O processo de envelhecimento saudável, que antes era restrito apenas aos países desenvolvidos, tornou-se algo muito próximo da nossa realidade. Dentre os diversos aspectos relacionados a este fenômeno, está a busca incessante pela qualidade de vida. Isso inclui alimentação balanceada, bom convívio social e prática de atividades físicas. Este último tópico, aqui, receberá atenção especial.

O envelhecimento vem acompanhado de uma série de efeitos no organismo, o que inclui a presença de doenças crônico-degenerativas (hipertensão, diabetes mellitus, dislipidemias, câncer, etc.) e físicas (osteoporose, perda do equilíbrio, sarcopenia, etc). Uma boa maneira de evitar o aumento ou retardar todos esses efeitos deletérios seria conciliar um alimentação saudável (não passar mais de 3 horas sem comer, não usar refrigerantes e bebidas alcoólicas com freqüência, diminuir gorduras – principalmente as saturadas – sal e açúcar, aumentando a ingesta de frutas e verduras além de outros alimentos que contenham água), ter um convívio social satisfatório com família, amigos, vizinhos, grupos da boa idade e… MOVIMENTAR-SE!

Um bom acompanhamento profissional deve respeitar a individualidade de cada um e suas alterações morfológicas, prescrevendo exercícios que melhorem a capacidade cardiorrespiratória e que sejam de baixo impacto (natação, caminhada, pedalada, hidroginástica, Pilates), a resistência muscular e a força, diminuindo o risco de lesões e fraturas por quedas, melhorando a postura (característica muito alterada pela diminuição dos espaços intervetebrais, próprios da idade), mobilidade, diminuição dos níveis de obesidade e em todo bem estar antropométrico, neuromuscular, metabólico e psicológico.

Além desses efeitos apresentados, estudos mostram os benefícios da atividade física sobre a incidência de câncer e na longevidade das pessoas. Se iniciado desde a infância, o exercício físico pode aumentar em até 2,5 anos a expectativa de vida.

Texto: Juliana Xavier 
Educadora Física e Instrutora de Pilates
Especialista em Exercícios físicos aplicados à Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais

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